sábado, 11 de junho de 2011

O Panteão de Fortaleza

Como última atividade deste primeiro semestre do curso a ser postada no blog, trago meu trabalho da disciplina História da Arte e do Design Gráfico: o Panteão de Fortaleza. A atividade tratou-se de simular e justificar uma intervenção artística em algum ponto da cidade.

Na antiga mitologia greco-romana, os astros tinham relação direta com o divino: os heróis e monstros eram constelações, os deuses eram planetas, e o zodíaco circundava a Terra. Em Roma foi construído um Panteão para adoração dos deuses de culturas de vários povos. Júpiter, o senhor dos deuses, Urano, o deus primordial, Mercúrio, senhor da guerra, todos estavam ali simbolicamente. Imponente, o Panteão romano mantém-se erguido até hoje. O prédio é circular em seu interior, sendo coberto por uma abóbada dotada de óculo, permitindo que um visitante observe o céu.

Fazendo uma analogia ao monumento de Roma, pensei em realizar a intervenção sobre nosso Planetário Rubens de Azevedo, localizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O Planetário, um dos mais belos do Brasil, é um espaço circular, coberto por uma abóbada que abre ao visitante a visão do firmamento celeste, aproxima-lhe as estrelas, contempla-lhe com Júpiter, Netuno, Mercúrio, Plutão, Vênus e tantos outros pontos distantes do espaço sideral que por séculos encantaram a humanidade!

Foto tirada por mim

Após a simulação, assim ficou o Planetário!
Coloquei bastante esforço na realização deste trabalho e gostei do resultado, mesmo com os erros que cometi, alguns notados previamente, outros não.

Como não teria sentido abrir um óculo na abóbada do planetário, fiz a intervenção tomando como base o Panteão de Paris, que por sua vez foi inspirado no de Roma. Note, porém, que o Panteão parisiense é cristão, destoando um pouco do significado mitológico pretendido. Neste sentido, portanto, me atei à arquitetura neoclássica apenas.

Quanto ao aspecto técnico da montagem, a falha maior está na distorção de perspectiva da torre no topo do planetário. As colunas, por sua vez, foram meu motivo de maior orgulho! Quando mostro a montagem às pessoas, é a última coisa que notam ser simulada. A dica é: para uma foto-montagem convincente, preste bastante atenção à iluminação dos objetos originais e dedique grande parte do seu tempo replicando-a nos novos objetos.

Agradeço ao professor Melo Jr., de quem obtive o conhecimento necessário para iniciar o uso do Photoshop, a Steve Caplin, cuja bibliografia foi de elementar importância, e, claro, ao professor Ismael, por ter criado esta oportunidade de colocar em prática aquilo que os alunos puderam aprender durante as aulas.

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